Anotações e Memórias do Caminheiro de Sintra - Para Lendas e Mitos de Sintra com conteúdo histórico, consultar as colecções na coluna da esquerda
(pertencentes ao Secreto Palácio de Sintra)

Páginas

terça-feira, 29 de março de 2011

A Lenda da Liberdade de Autor

A Lenda da Liberdade de Autor, ou a Serpente em quem escreve e a Serpente em quem lê.

A liberdade de autor, em contos, romances, ou na poesia vária, é muitas vezes ignorada ou tornada obsoleta por quem com algo que lhe desagrada, se depara.

Atentando a um exemplo do qual tive conhecimento no blog de Thomar, no qual após pedido para ser realizado um conto tendo em conta determinado tema cujos contornos dão azo à fantasia de qualquer um, surgiu - até no seio dos pertencentes ao referido blog - um sentimento de estranheza impossível de ignorar. Também no seio dos Tomarenses que seguem o blog de Thomar, a estranheza chegou ao ponto de repulsa para com os contornos da estória.

Tendo em conta que os sentimentos foram expressados como reflexo da publicação de apenas parte inicial do referido conto que foi publicado em várias partes, abre isso ainda mais horizontes ao que pretendo aqui elucidar.

Das opiniões que ouvi, em causa esteve sempre a imagem dada nos primeiros parágrafos, a D. Gualdim Pais, figura de extrema importância na história Tomarense, bem como na história de Portugal.

Como poderão ver, estas linhas começam a distanciar-se do título que é completamente genérico, e começam a focar-se num caso particular. A primeira pergunta que me surge é precisamente: porquê?

Bom, falando de algo genérico, é natural que passe a dar exemplos; contudo, no exemplo que comecei a dar, fui traçando um e mais outro contorno, tendo-o tornado quase objecto de análise neste meu texto. A que se deve isso? Resposta simples: à proximidade e facilidade de acusação em algo que não é minha pertença.

Afinal, é a proximidade prima da intimidade, e aquilo que para nós tomamos como íntimo, tomamos como quase nosso sendo. Apesar dessa realidade, há que compreender que a história é pertença de todos, quaisquer que sejam as emoções que possamos sentir, atribuindo-as a factos ou situações específicas. Depois, há que compreender também, que é necessário distinguir o que é um facto, daquilo que é fantasia.

Misturar factos e fantasia no formular de uma opinião, mostram apenas que essa opinião não tem qualquer tipo de base terrena, onde os pés de quem a formula devem sempre assentar - ou seja, no racionalismo, ou pelo menos na utilização do racionalismo para opinião que posteriormente a debate sirva.

Tentemos compreender melhor porque tal poderá acontecer, no formular uma opinião baseando-se em factos e fantasia:

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Lenda da Defesa do Património de Sintra

Por achar que deveria - e este "dever" tem que ver com a utilidade que qualquer Sintrense possa encontrar, e encontrando-a, para além de aos outros "dar", receberá através disso o retorno à vista sua - ter uma projecção muito maior que tem, não somente pelo trabalho de Adriana Jones ao longo das últimas décadas na defesa do Património Sintrense, mas porque realmente é de comum interesse não só a quem vive em Sintra, mas quem Sintra ama, apresento àqueles que não conhecem, a Associação de Defesa do Património de Sintra.

O site da ADPS, onde poderá ficar a conhecer como tem sido e como é, a defesa do Património Sintrense

Qualquer contributo que possam dar, tal como tentar perceber o que a ADPS é, ou quais os seus propósitos - friso: tentar perceber o que é - será sempre de grande utilidade para Sintra, e quem pequenos gestos como esse o faça, terá sempre o retorno naquilo que Sintra pode dar ao corpo e à alma.


O Caminheiro de Sintra

Lenda do Viking de Sintra

O blog Café com Adoçante

No blog de Fernando Morais Gomes, intitulado Café com Adoçante, pode encontrar-se um conto baseado em factos históricos, criado pelo autor do citado blog, e tendo o nome de Vikings no Rio das Maçãs.

Excerto do conto Vikings no Rio das Maçãs

Devo dizer que tendo eu um exagerado sentido crítico (quase mesquinho) em termos literários - e não só - achei o conto deveras interessante, quer pelo seu estilo, quer por se relacionar com Sintra da forma que se relaciona.

Aconselho-o a quem tempo tenha para o ler. Vikings no Rio das Maçãs poderá ser encontrado aqui.


O Caminheiro de Sintra

A Lenda do Princípio

Porque na conceptualização Humana tudo tem um cessar que por necessidade última do ego ignora a transformação da matéria, começo pelo fim, desejando ter dado sempre de beber algo que, ou ter refrescado o espírito possa, ou então despertado a curiosidade que licença dá para que a mente se embrenhe nos estranhos rumos da vida, trazendo com isso tanto prazer.


Até já

O Caminheiro de Sintra